segunda-feira, 17 de setembro de 2012





Uma história contada por Pai Onofre.

"Essa história é a mais antiga que os mais antigos lá das nossas bandas fazem o conhecido.
Faz o contado os mais velhos entre os mais velhos, que nos primórdios dessa religião, aqueles que foram os primeiros, e portanto são os mais grandes (instruídos) entre nós, quando fizeram o resolvido que voltariam a fazer o comunicado com os filhos encarnados, fazendo o utilizado assim dos aparelhos mediúnicos, eles fizeram o analisado das religiões que já existiam. Eles olharam para as igrejas e sinagogas e fizeram o enxergado de muita riqueza, ostentação e adoração, e devido a isso, decidiram não ser prudente fazer ali o seu manifestado. Eles olharam para a religião dos africanos e decidiram que ali onde havia derramamento de sangue também não podia ser o local de seu manifestado. Fizeram o tentado também nas filosofias espiritualizadas, que fizeram o chegado da Europa, mas fizeram o percebido que os frequentadores dessas vertentes tinham se embrutecido a mente pelo excesso de intelectualidade, tinham se tornado orgulhosos, se achavam sabedores de tudo e não sabiam mais o significado de humildade.  Assim, os primeiros guias fizeram o decidido de fazer o surgimento de uma nova religião, moldada nas crenças indígenas e em outras mais antigas, uma religião que seria propositalmente identificada com os mais desvalidos e por isso classificada como religião de preto, pobre e ignorante pela maioria; pois só ali na simplicidade de coração humilde e sincero nosso trabalhado poderia ser realizado."

  
(Se a pedra é dura, dura de quebrar...
Coração que não bambeia, hoje tem que bambear...)

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