Uma história contada
por Pai Onofre.
"Essa história é a mais antiga que
os mais antigos lá das nossas bandas fazem o conhecido.
Faz o contado os mais velhos
entre os mais velhos, que nos primórdios dessa religião, aqueles que foram os
primeiros, e portanto são os mais grandes (instruídos)
entre nós, quando fizeram o resolvido que voltariam a fazer o comunicado com os
filhos encarnados, fazendo o utilizado assim dos aparelhos mediúnicos, eles
fizeram o analisado das religiões que já existiam. Eles olharam para as igrejas
e sinagogas e fizeram o enxergado de muita riqueza, ostentação e adoração, e
devido a isso, decidiram não ser prudente fazer ali o seu manifestado. Eles
olharam para a religião dos africanos e decidiram que ali onde havia
derramamento de sangue também não podia ser o local de seu manifestado. Fizeram
o tentado também nas filosofias espiritualizadas, que fizeram o chegado da
Europa, mas fizeram o percebido que os frequentadores dessas vertentes tinham
se embrutecido a mente pelo excesso de intelectualidade, tinham se tornado
orgulhosos, se achavam sabedores de tudo e não sabiam mais o significado de
humildade. Assim, os primeiros guias
fizeram o decidido de fazer o surgimento de uma nova religião, moldada nas
crenças indígenas e em outras mais antigas, uma religião que seria
propositalmente identificada com os mais desvalidos e por isso classificada
como religião de preto, pobre e ignorante pela maioria; pois só ali na
simplicidade de coração humilde e sincero nosso trabalhado poderia ser realizado."
(Se a pedra é dura, dura de quebrar...
Coração que não bambeia, hoje tem que bambear...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário